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quinta-feira, 29 de julho de 2010

REGRAS OFICIAIS DE KARATE WKA

REGRAS DE ARBITRAGEM -CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CULTURA E ARTES MARCIAIS CBMA\WKA-

WORLD KICKBOXING AND KARATE ASSOCIATION

Tradução e organização Prof.Dr. Marley Mendonça -PhD

INTRODUÇÃO: Esse livro substitui todas as regras previstas, abordando também as regras de competição oficial da WKA decididas durante Campeonatos Mundiais .






REGULAMENTO OFICIAL KARATE



ARBITRAGEM



Art. 1º. A área de competição será plana, formando um quadrado. com superfície macia.



Art. 2º. O quadrado terá lados de 8 metros medidos do exterior.



Art. 3º. A área de competição pode ser elevada até 1 metro acima do solo. A plataforma elevada deve ter pelo menos 10 metros de lado, para incluir tanto a área de competição como a zona de segurança externa.



Art. 4º. Não pode haver placas, paredes, pilares etc., e de publicidade dentro da zona de segurança, que é área de 1 metro da área de disputa.



Art. 5º. Há 2 linhas de posicionamento dos competidores paralelas, de 1 metro de comprimento cada, marcadas a 1,5 m do centro da área de competição formando ângulos retos em relação á linha do arbitro central.



Art. 6º. A linha do arbitro central tem '/2 metro de comprimento, é marcada a 2 metros do centro da área de competição formado Angulo reto com a linha dos competidores.



Art. 7º. Os 2 árbitros auxiliares ficarão sentados nos cantos opostos ao arbitro central. Poderão ser utilizados 2 (eventualmente) auxiliares sendo posicionado um de frente para o outro sentados.



Art. 8º. O arbitro fiscal senta-se à mesa de controle entre o anotador e o.çronometrista.



Art. 9º Há uma linha de advertência de cor diferente no interior da área de competição a um metro da bordo.



Art. 10. Os pisos não devem ser escorregadios no face em contato com o solo de forma; devem ser firmes mas possuir baixo coeficiente de .atrito na superfície superior.



Art. 11 - A arbitragem deve fiscalizar a área de competição antes de iniciar o evento.



DOS UNIFORMES



Art. 12. Árbitros e juizes devem usar o uniforme oficial designado pelo conselho de árbitros da CBMA. Este uniforme deve ser usado em todos os cursos e torneios.



Art. 13.O uniforme oficial será composto de:

a) paletó azul marinho;

b) camisa branca, mangas cumpridas ou curtas, conforme o clima;

e) gravata oficial cinza;

d) calças cinza;

e) meias azuis ou pretas;

g) sapatos pretos tipo mocassim, para uso fora da quadra de competição;

h) sapatilhas para uso dentro da área de competição.



Art. 14. Uniforme dos competidores

a) os competidores devem vestir kimonos, podendo ser de cores variadas;

b) somente são permitidos marca de fabricação, emblemas de clubes, marca dos patrocinadores.



Parágrafo Único. É proibido desenhos ou escritos que possam ofender ou denegrir a imagem do esporte.



Art. 15. Cada competidor usa apenas uma faixa de cor vermelha ou branca, com cerca de 5 cm de largura e com cumprimento suficiente para que, amarrada sobre cerca de 15 cm em cada ponta. São proibidos os usos de faixas de sua classe ou grau.



Art. 16. A blusa do kimono, ajustado com a faixa deve cobrir totalmente o quadril, mas não pode ultrapassar o joelho. As mangas devem ficar a 15 cm do punho. e não devem ultrapassar o pulso.



Art. 17. As calças devem estar a 5 cm do tornozelo.



Art. 18. Mangas ou calças, não podem ser dobradas.



Art. 19. As mulheres deverão utilizar uma camisa branca sob a blusa do kimono, é proibido para os homens.



Art. 20. Os cabelos devem estar limpos e aparados a um comprimento que não obstrua uma boa condução do combate. É proibido o uso de faixa na cabeça.

a) os cabelos longos poderão ser presos por ligas de

b) o juiz central mediante previa autorização do conselho de árbitros poderá desclassificar o atleta que apresentar sujo, ou com cabelo extremamente cumprido esolto.

c) é proibido passadores de cabelo, broches, brincos ou qualquer material que possa causar ferimentos no adversário.

d) as unhas deverão estar aparadas, e não poderão ter qualquer objeto metálico.



Art. 21. São obrigatórios os usos de luvas, protetores bucais, protetores genitais, protetores de cabeça macios para o infantil,, protetores de canelas ;.



Art. 22. As mulheres deverão usar protetor de seios e genitais;



Art. 23. É proibido o uso de óculos e lentes de contato duras; as gelatinosas ou macias podem ser utilizadas por conta e risco do competidor.



Art. 24. O uso de bandagens, curativo ou munhequeiras em razão de lesões poderá ser aprovado mediante previa consulta médica e supervisão do arbitro.



Art. 25. Qualquer equipamento ou vestimenta não autorizados por estes regulamentos está proibido.



Parágrafo Único. Casos especiais serão discutidos antes da competição, exemplo turbante religioso.



Art. 26. O treinador deve trajar agasalho da equipe ou terno identificado, e portar sua credencial ou identificação fornecida pela comissão organizadora.



Art. 27. Um torneio de Karate por pontos pode ser subdividido em competição por equipe e competição individual. A competição individual comportará divisões por peso e a categoria absoluto (aberto).



Art. 28. Cada equipe competidora deverá ter número impar de integrantes.( 3, 5, 7, 9)



Art. 29. Todos os competidores são membros da equipe, não há titulares, nem reservas.



Art. 30. Antes de cada confronto, um representante de cada equipe apresentará à mesa um documento definindo os nomes dos competidores.



Art. 31. OS atletas da equipe farão revezamento, deverá lutar no mínimo 30 segundos



Art. 32 Na primeira rodada do confronto por equipes só poderão participar times que apresentem o número prescrito de competidores.



Art. 33. Para a saudação inicial e final, alinham-se apenas os competidores que irão lutar naquela rodada. o técnico e competidores ficarão em áreas separadas não utilizadas naquela rodada.



Parágrafo Único. Os técnicos somente poderão passar orientações para os seus atletas por sinais e sem palavras.



Art. 34. Nas competições individuais nenhum competidor pode ser substituído por outro.



Art. 35. Competidores individuais ou componentes de times que não estejam no recinto da competição antes que o torneio seja declarado aberto serão desqualificados de todo o evento.



Art. 36. Quadro de juizes:

I - o quadro de juizes poderá de acordo com decisão do conselho arbitral da CBMA é composto por um arbitro central, dois auxiliares e uni juiz fiscal.



Art. 37. A mesa controladora terá um anotador, um cronometrista e um anunciador, de preferência árbitros aspirantes.



Art. 38. No início e fim do confronto o corpo de arbitragem ladeado cumprimenta os atletas.



Art. 39. Quando há troca de arbitragem os árbitros sempre se cumprimentam com um gesto de curvar a cabeça levemente à frente.



Art. 40. Duração das lutas:



I - a luta tem a duração de três minutos para o masculino adulto, tanto por equipe quanto individual, e por dois minutos para feminino , juvenil e infantil acrescido dos tempos de paralisação, ou 2 wazari para o adulto e 4 wazari para o juvenil

II - o cronômetro é acionado quando o arbitro central comanda o início da luta com "lutem", e é suspensa toda vez que o arbitro central parar o combate com tempo.

III - o cronometrista assinalará com um apito longo claramente audível ou buzina ou gongo.

IV - O ingresso nos 30 segundos finais de luta que o juiz central anunciará "tempo final".



Art. 41 - O final da luta, que invalida qualquer pontuação posteriormente praticada, ainda que o juiz central não determine o "tempo".



Art. 42. Acaba a luta quando o competidor somar um IPPON  para o adulto ou NIHON para o juvenil e infantil, positivos ou tempo da luta.

§ 10 - Um atleta é vencedor quando imposta às penalidades ao adversário que o desqualifica.



Art. 43. Um ponto é concedido quando dentro do tempo de luta, uma técnica for executada sobre área de pontuação conjugando plenamente todos os requisitos de:

a) boa forma, considerando os fundamentos de postura e deslocamento, otimizando o direcionamento da energia para o ponto de aplicação.

b) atitude correta, transparece um controle total dos movimentos, recolhendo o golpe antes do contato, em atitude de respeito ao adversário (atitude sem malícia).

e) aplicação vigorosa denotando o potencial efetivo (potência, velocidade técnica e equilíbrio).

d) estado de alerta, demonstrando capacidade de prosseguir a luta aplicando golpes em boa forma e técnica.

e) tempo adequado, aproveitar uma distração do oponente, ou redução na concentração por mudança no equilíbrio ou respiração, para aplicar o golpe no momento de falta de atenção, quando o adversário lerá menos condições de absorver o impacto.



Art. 44. A distância correta, é a distância precisa que permita, caso a técnica não fosse controlada, a máxima liberação de energia exatamente sobre o ponto aplicação no corpo do adversário.



Art. 45. Um ponto é concedido quando o golpe atinge o adversário nas áreas permitidas.


Art. 46. Quando o adversário receber punições haverá vitória se a soma das punições atingir dois pontos. Quando um competidor não comparece, ausenta-se, retira se ou é retirado ou fica no chão por mais de 10 dez segundos e dado vitória por "ausência”.



Art. 47. Os ataques são limitados ás seguintes áreas:

a) cabeça

b) rosto

e) pescoço

d) abdome

e) tórax

f) costas (excluindo ombros e coluna vertebral).



§ 1º O pescoço é área de alvo. Porém, é proibido o contato na garganta, embora a pontuação possa ser atribuída para uma técnica adequadamente controlada.



Art. 48 Uma técnica efetivamente desferida no mesmo instante em que o gongo ou apito, ou comando "tempo" do central, dá por encerrada a contendo, é valida, porque o sinal faz parte da luta, constituindo seu último instante.



§ 1º Não será considerado válido um ataque, embora efetivo, mas deferido depois de dada a ordem de para ou suspender o combate.

§ 2º A desobediência à ordem de parar poderá resultar em penalidade ao atacante.



Art. 49. Nenhum golpe, mesmo que tecnicamente perfeito será considerado se os dois contendores estão fora da área de competição.

§ 1º Quando, ainda dentro da área de competição, em perseguição ao adversário que foge, e antes que o juiz central diga o "tempo" o competidor desfere um golpe no oponente, a técnica será considerada válida.

§ 2º A luta é suspensa com o comando de "tempo" e termina ao som do apito, e nenhuma técnica aplicada depois receberá pontuação.

§ 3º o comando de "tempo' e o sinal do final fazem parte da luta e a técnica completada junto, ao mesmo tempo do "tempo" ou sinal final podem ser pontuadas.

§ 4º Mesmo que o juiz central por distração, não escute o apito e deixe de comandar "tempo", nenhuma técnica completada após o término do tempo será pontuável porque o som, do apito assinala o fim das possibilidades de pontuar o combate. Amme

§ 5º o final da luta não impede que penalidades sejam impostas, penalidades podem ser imposta pelo quadro de juizes até momento em que os competidores deixam a área após a conclusão do combate. Após retirarem se da área de competição, as penalidades só poderão ser impostas pelo conselho de árbitros.

§ 6º Técnicas aplicadas simultaneamente por ambos os contendores, um contra o outro são extremamente raras; normalmente um dos golpes chega primeiro ao seu destino mas, se for impossível o árbitro decidir, não será pontuada nenhuma das técnicas.



Art. 51. Havendo desequilíbrio, ou aplicação de técnica de varredura ou projeção, os árbitros devem permitir que a luta prossiga por 2 segundos, para que o atacante em alerta coordene a execução de sua combinação de golpes a fim de obter o ponto.

§ 1º Ao terceiro segundo, permanecendo o atleta no solo, a luta deve ser paralisada com "tempo".

§ 2º Caso no 3 segundo ' atleta caído esteja levantando, á luta prossegue sem paralisação.



Art. 52. Técnicas aplicadas com controle abaixo da faixa poderão merecer pontuação desde que acima do púbis.



Art. 53. Critérios de decisão:

I - A luta encerra com a vitória do competidor que soma um IPPON ADULTO  ou NIHON NAS DEMAIS CATEGORIAS pontos por técnicas aplicadas ou penalidades impostas aos adversários. Para auxiliar os competidores, deverá serão usados marcadores de pontos visíveis, e que possa ser visto tanto por atletas quanto por treinadores.



Art. 54. A imposição de derrota por ausência, contato excessivo ou falta de nível técnico, faz com o competidor remanescente complete IPPON.



Art. 55. Incorrendo as situações dos artigos acima, ao término do tempo de luta a vitória será outorgada àquele que somar totalidade dos pontos de acordo com a categoria.


Art. 56. Mesmo quando a pontuação for idêntica, um competidor pode declarado vencedor quando superar o oponente:

a) na atitude, espírito de luta e vigor;

b) na técnica dos golpes, ou na tática da disputa.



Parágrafo Único. Sempre que um dos contendores tiver exibido maior determinação, potência no uso de distâncias e velocidades, ou demonstrar técnicas, havendo clara distinção nestes aspectos, a vitória deve ser atribuída ao contendor superior.



Art. 57. Na categoria individual, quando a pontuação for idêntica, a decisão será tomada por desempate pelos juizes. O juiz central recua até fora da área de competição, anunciando "desempate", seguido de 2 sinais de apito. Cada juiz auxiliar levantará a bandeira do competidor que merecer a vitória considerando critério do artigo anterior. O juiz central apitará novamente para que as bandeiras retomem a posição de repouso. O central retornará a sua posição original anunciando a decisão majoritária.



§ 1° O voto dos árbitros tem o mesmo valor, se os auxiliares apontarem azul, enquanto o juiz central entende que é o branco, ainda assim é obrigado a indicar o vencedor.

§ 2° Se nenhum dos competidores estabeleceu superioridade durante a luta os árbitros deverão decidir pelo empate, levantando as bandeiras e cruzando acima da cabeça. O juiz central declarará o empate e anunciará "prorrogação ou primeiro ponto". amme

§ 3° A prorrogação para o desempate inicia-se com o anúncio do central, e prorroga o tempo da luta até um minuto ou primeiro ponto; todas as penalidades ou advertências aplicadas naquela disputa continuam em vigor.

§ 4° - Terminada a prorrogação, permanecendo o empate os árbitros deverão decidir pela superioridade de um dos competidores considerando a performance em toda a luta desde e antes da prorrogação.

Art. 58. Na competição por equipes o time vencedor será o que obtiver maior número de vitórias em lutas.



§ 1° Quando as equipes têm o mesmo número de vitórias, a equipe vencedora será aquela cujos competidores marcaram mais pontos, considerando tanto vitórias como derrotas.

§ 2° Quando ambos os times tem o mesmo número de vitórias e pontos, será realizada uma luta adicional entre um dos representantes de cada equipe, que será indicado pelas mesmas pessoas que apresentam a ordem de lutas. Ocorrendo o empate o procedimento é como no individual.



Art. 59. Comportamento proibido:

§ 1°. Todas as técnicas devem ser controladas. Qualquer técnica que atinjam a cabeça, face, ou pescoço e resulte em ferimento visível, deve ser penalizada, exceto lesão que for provocada pelo próprio competidor atingido.



Art. 60. O contato é quando os corpos se tocam. O contato excessivo é resultado da falta do domínio da técnica aplicada e o domínio das técnicas inclui a capacidade do atleta em demonstrá-la sem causar lesões no adversário.



Art. 61 - Há o "atleta fora", quando qualquer parte do corpo do competidor toca o chão fora da área de luta.



§ 1° A linha faz parte da área, não há "atleta fora" por pisar na linha sem ultrapassá-la.

§ 2° Não há "atleta fora" quando o competidor é empurrado ou jogado fora da área de competição.

Art. 62 - São proibidos os seguintes comportamentos:

I - Técnicas que façam contatos com a garganta;

II - Técnicas que façam contatos excessivos com qualquer parte do corpo;

III - Ataque ao escroto, juntas, articulações, ou peito do pé;

IV - Qualquer ataque que não seja com a face almofadada da luva;

V - Arremessos arriscados que impeçam ou prejudiquem a habilidade do oponente de cair com segurança,

VI - Técnicas que por sua natureza não possam ser controladas para a segurança do oponente;

VII - Ataques diretos aos braços e pernas (sem objetivo de desequilíbrio)

VIII - Saídas repetidas da área de competição "atleta fora" ou movimentos que desperdiçam muito tempo.

IX - Agarramentos, empurrões ou luta corpo a corpo sem aplicação de técnica imediata; deve se tolerar um rápido agarramento, empurrão ou corpo a corpo, que podem ser utilizados como estratégia desde que de forma rápida, no máximo 2 segundos.

X - "Atleta exposto", assinalado quando um dos competidores mostra falta de consideração pela própria segurança ou do adversário;

XI - fingir ferimento para provocar penalização do oponente, pode ser penalizada com a expulsão da luta.

XII - comportamento descortês de qualquer membro da delegação, que pode ser punido até com a desclassificação do atleta que se encontra disputando, ou mesmo toda a equipe, ou delegação do torneio.



Art. 63. Para a avaliação de um contato:

I - Eventual diferença de peso (equipe ou absoluto)

II - Efeitos do golpe no competidor ferido; demonstrado pelo comportamento

posterior;

III - Convocação do médico;

IV - Esforços do atingido procurando agravar o ferimento leve para obter vantagens táticas, esfregando o ponto atingido;

V - Ferimentos pré-existentes, que provocam sintomas anormais em relação ao

golpe atingido;

VI - Quando o próprio atingindo é responsável, por ter se “exposto ao perigo".

VII - Golpes em costelas,externo que visam á fratura;

VIII - Rasteiras aplicadas na altura dos joelhos.



Art. 64. Quando do atleta fora da área de competição:

I - Quando o competidor desfere um golpe pontuável e na seqüência sai da quandra, o “tempo" deve ocorrer no constante da técnica bem sucedida; nesse caso, a saída ocorre fora do tempo de luta e não poderá ser penalizada.

II - O mesmo se aplica ao atleta em que foi aplicados o golpe e que na tentativa de fuga sai da quadra semente depois os do ponto; não é 'atleta fora'.

III - Se a tentativa de pontuar não é bem sucedida não ocorre ”tempo" e a saída da quadra será punida com 'atleta fora'.

IV - Quando um atleta sai da quadra antes ou durante a aplicação do golpe pelo adversário que completa o seu golpe de dentro da quadra, sem sair, ou antes, de sair. é válido o ponto e a punição para o “atleta fora". Um atleta dentro da quadra pode fazer ponto sobre o atleta fora da quadra, ou que esteja saindo da quadra.

V - “Atleta fora" primeira vez, central anuncia: vermelho "Atleta fora" (apontando com dedo para a lateral da área). amme

VI - "Atleta fora" segunda vez, central anuncia: Vermelho atleta fora perde 1 ponto.

VII - "Atleta fora" terceira vez, central anuncia: Vermelho atleta fora perde dois pontos

VII - "Atleta fora” quarta vez, central anuncia Vermelho atleta fora, desclassificado.



Art. 65. Movimentos que desperdiçam tempo, andando em círculos sem buscar pontuação, em que um ou ambos os contendores não se empenham no combate contrariam o objetivo da disputa. Admite-se no período inicial da luta, mas em seguida devem ocorrer ataques e contra ataques. Se após um intervalo razoável não acontece combate; o árbitro central deve para a luta e advertir os lutadores.



Art. 66.Devem ser usadas as penalidades:

I - Advertência verbal, destinadas a pequenas infrações, que não afetam o potencial do lutador;

II - Perda de 1 ponto que é somado aos pontos do oponente infrator, destina-se ás infrações médias, que reduzem levemente o potencial da vitória o atingido também é usado como segunda ocorrência de uma infração menor após a advertência verbal.

III - Perda de 2 pontos - Penalidades onde dois pontos é somado ao oponente destinado a infrações graves, que causam considerável redução no potencial de vitória ao atingido; também é usado na terceira ocorrência, na mesma luta de infrações menores.

IV - desclassificação: penalidade imposta após infração gravíssima, a aplicação dessa penalidade eleva a contagem de pontos do oponente a 9 pontos necessários para a vitória. É usado também na quarta ocorrência de infração menor.



Parágrafo Único. A desclassificação conforme a gravidade deverá ser levada ao Conselho Arbitral e o atleta sofrer as sanções previstas na lei do desporto.



Art. 67 - Em competição: Quando houver lesões e acidentes e o competidor não pode continuar, abandonando o combate ou sendo retirado por ordem médica, poderá haver:

I - Vitória do retirante porque:

a) o contato foi culpa exclusiva do atacante que é desclassificado;

b) as faltas do atacante contabilizam e dão a vitória ao retirante,

c) o ponto da falta dá a vitória do retirante;

II - O atleta que ganha uma luta por retirada de ordem médica não poderá voltar a competir na mesma competição, mesmo tendo se recuperado depois.

a) vitória do remanescente:

b) a falta não grave e o retirante recebem “ausentes" perdendo os pontos.

c) os pontos obtidos pela vitima não são suficiente para alcançar os 9 pontos necessários.

d) não houve gravatas anteriores para provocar a desclassificação.



Art. 68. O juiz central ao perceber qualquer tipo de lesão deve convocar o médico imediatamente.



Art. 69. O independente do estado físico o atleta que cair ao solo, ou for derrubado e não estiver em pé 10 segundos, receberá "ausência", sendo considerado sem condições de continuar a luta. (os 10 segundos são marcados pelo cronometrista por determinação do juiz central, mediante o comando de ausência de tempo).



Art. 70. Ninguém poderá protestar do quadro de árbitros sobre decisões ocorridas. Para manifestar inconformidades com decisões ou procedimentos que contrariem aos regulamentos, deverá ser apresentado um protesto por escrito e paga as devidas taxas, e posteriormente entre ao chefe dos árbitros para ir a julgamento. A taxa paga não será evolvida, independente do resultad

Art. 71. As tribuições são as seguintes:

I - Do chefe arbitragem e dos juizes centrais e auxiliares:

a) Assegurar a correta preparação para cada torneio em conjunto com o Comitê de Organização, relativo á preparação a área de competição. à previsão e entrega de todo o material necessário, à realização dos encontros e sua supervisão;

b) Indicar e sediar os chefes e controladores de áreas

c) Indicar os substitutos onde seja necessário

d) Receber e investigar os protestos apresentados

e) Tomar decisões de natureza técnica surgidas durante o torneio, tendo em, conta as regras e os princípios da competição.

II - Atribuições do chefe ou controlador de área:

a) Selecionar os juizes para cada combate;

b) Supervisionar a atuação dos árbitros assegurando que estão aptos para as funções;

c) Apresentar no final, ao conselho de árbitros, relatório escrito sobre o desempenho dos árbitros e aspirantes.



Art. 72. São atribuições do juiz central e auxiliar:

I - juiz central

a) comandar as lutas do começo ao fim, podendo:

b) suspendê-la somente quando necessário, assinalar a pontuação ou impor punição;

c) consultar os auxiliares e tomar as decisões em relação à pontuação;

d) prorrogar tempo, quando necessário;

e) anunciar e proferir todos os comandos da luta;

f) a autorização do juiz central não esta limitada à área de competição mas abrange todo perímetro imediato.

II - São atribuídos do juiz auxiliar:

a) auxiliar o juiz central em suas decisões, manifestando a sua posição através das bandeiras;

b) exercer o direito de voto nas decisões.

Art. 73. Todo o início de luta deve ser precedido do cumprimento dos árbitros e atletas, e após posicionados o juiz central determina "lutem" para paralisar o tempo.

No momento do tempo todos voltam as posições originais para receber a pontuação correspondente em seguida o juiz central diz "atenção, lutem”.

O juiz central suspenderá a luta quando for pontuar ou punir, ou quando os atletas estiverem fora da área de competição ou acontecer algum acidente.

O Juiz central sempre verbalizará a pontuação ex:

vermelha soco abdômen 1 ponto e fará o gesto para a mesa, ou Branco chute cabeça 1 pontos fará o gesto para a mesa, visível para todo o público.



Art. 74. Categorias de peso:

visite o site http://www.wkabrasil.org.br/  categorias oficiais wka de peso


Art. 75. Posturas Arbitais

livro de arbitragem oficial wka





REGULAMENTO OFICIAL KARATÊ DE NOCAUTE



DA ÁREA DE COMPETIÇÃO



Art. 1º. O ringue de competição será idêntico ao do boxe regulamentado, quadrado e dentro de cordas. O piso deverá ser acolchoado sendo recomendado uma camada de uma polegada de material resistente, devendo ser estendido ao mínimo de dezoito polegadas (0,58 m) para fora das cordas. A área deve ser revestida de lona, não sendo permitido cobertura de vinil ou plástico.



Art. 2º A altura da plataforma do ringue não deve ter mais de 1,2 m acima do piso do prédio e deve estar provido de degraus apropriado para uso dos atletas. Os postes do ringue deverão ser de metal não mais que quatro polegadas de diâmetro, estendendo-se do piso do prédio até uma altura de cinqüenta e oito polegadas (1,6 m) acima do piso do ringue, e devem ser acolchoados.



Art. 3º As cordas do ringue precisam ser no mínimo quatro, e com no mínimo uma polegada de diâmetro. A corda de baixo precisa estar dezoito polegadas (0,5 m) acima do piso do ringue, a corda do meio a trinta e cinco polegadas (0,9 m) acima do piso. A corda de cima a cinqüenta e dois (1,3 m) acima do piso. A corda inferior deve ser acolchoada em volta com a espessura no mínimo de meia polegada. Todos os nós das cordas deverão ser de maneira vertical, com seis pés de distância aproximadamente e feito de material leve.



DA ARBITRAGEM



Art. 4º O quadro de arbitragem será composta de 1 (um) árbitro central, no mínimo 2 (dois) árbitros auxiliares, 1 (um) árbitro fiscal, 1 (um) anotador e 1(um) cronometrista.

§1º Os árbitros auxiliares ficarão posicionados um em cada canto do ringue.

§2º A mesa de controle será composta pelo o árbitro fiscal, o anotador e o cronometrista.



Art. 5º A equipe de arbitragem deverá fiscalizar a área de competição antes de iniciar o evento.



Art. 6º Quanto houver troca de arbitragem, os árbitros sempre cumprimentam com um gesto curvo de cabeça levemente à frente.



Art. 7º São atribuições do juiz central:

I – comandar a luta do começo ao fim;

II – suspender somente quando necessário, assinalando a pontuação ou impondo a punição;

III – consultar o auxiliar e tomar decisões;

IV – anunciar e proferir todos os comandos da luta.



Art. 8º Compete aos juízes auxiliares auxiliar o juiz central em suas decisões, manifestando-se sua posição através de sinais com bandeiras.



Art. 9º Os juízes auxiliares ajudaram o juiz central com os seguintes sinais:

I – empate: bandeira cruzadas, entre as pernas, debaixo da cadeira;

II – vitória: bandeira do lado vitorioso, reto para cima, ao lado do corpo;

III – nada vi: bandeiras cruzadas cobrindo o resto;

IV – falta: movimentado ao lado, na altura do joelho;

V – prossiga: bandeiras cruzadas (movimentando) na altura do abdômen.





CAPÍTULO III

DOS UNIFORMES



Art. 10 O quadro de arbitragem deverá usar o uniforme oficial designado pela CBMA.



Art. 11 Os atletas deverão vestir kimonos na cor branca.

§1º Somente será permitido marca de fabricação, emblemas de academia e patrocinadores;



§2º É proibido o desenho ou escritos que possam ofender ou denegrir a imagem da competição;



§3º Não é permitido vestir blusas de malha por baixo do kimono.

Art. 12. É obrigatório o uso, pelos atletas, de protetores genital e bucal.



Art. 13. É proibido o uso de óculos e lente de contato duras. As gelatinosas ou macias podem ser utilizadas por conta e risco do atleta.



Art. 14. O uso de bandagens, curativos ou munhequeiras, em razão de lesões, poderá ser aprovado mediante previa consulta médica e supervisão do árbitro.



Art. 15. O técnico deverá traja terno ou agasalho completo utilizando, ainda, a credencial fornecida pela Comissão Organizadora.



CAPITULO IV

DAS LUTAS



Art. 16. As lutas serão realizadas entre faixas marrons e pretas, dentro de cada categoria. Os atletas deverão ter 18 (dezoito) anos completos na data do evento.

§1º O atleta deverá apresentar, no ato da inscrição, um termo de compromisso assinado pelo atleta e professor eximindo a CBMA de qualquer dano sofrido durante a realização do campeonato.

§2º O termo de compromisso deverá ser registrado em cartório.



Art. 17. Poderá haver torneios entre faixas graduados desde que o atleta tenha 18 (dezoito) anos na data do evento.

§1º O torneio, entre faixa graduado, será realizado conforme a faixa e categoria do atleta.

§2º O atleta deverá apresentar termo de compromisso assinado pelo atleta, por seu professor e registrado em cartório.



Art. 18. As lutas serão de 1(um) round com duração de 3(três) minutos.



Art. 19. Será vencedor o atleta que conseguir nocautear seu adversário dentro do tempo estipulado no artigo anterior.



§1º Se não houver nocaute e os juízes concordarem que houve empate, haverá mais 1(um) round de 2(dois) minutos.

§2º Persistindo o empate, será declarado vencedor.

a) se a graduação for diferente, vence o menos graduado.

b) Se a graduação for igual, vence o mais leve.



§3º A pesagem deverá ser realizada no local após a luta.



Art. 20. O cronômetro será acionado quando o árbitro central comando o início da luta e, é suspenso, toda vez que o árbitro central para a luta com o tempo.



§1º Caso não haja vencedor por nocaute no tempo estabelecido no caput, o término da luta será assinalado com um apito longo claramente audível, ou buzina, ou gongo.

§2º No ingresso dos 30 segundos finais da luta, será anunciado pelo cronometrista com um apito curto.



Art. 21. Serão consideradas faltas:

I – acertar o pescoço para cima com mãos e braços;

II – segurar o kimono do adversário;

III – segurar o kimono do adversário e atacar;

IV – segurar e derrubar;

V – empurrar o adversário com a mão aberta;

VI – agarrar;

VII – dar cabeçada;

VIII – morder;

IX – acertar a virilha;

X – golpes no órgão genital;

XI – golpes na parte frontal do joelho;

XII – segurar o pescoço com as mãos, com exceção de segurar o pescoço com as costas da mão;

XIII – acertar o adversário caído;

XIV – ficar sem atacar;

XV – cair a calça (zubon);

XVI – Usar protetores. Com exceção da coquilha e protetor bucal;

XVII – discussão e ofensa antes, durante e depois da luta;

XVIII – agir com mau procedimento durante o campeonato;

XIX – lutar com efeito de estimulates, bebidas alcóolicas ou qualquer outra substância que altere o estado normal do atleta.



Art. 22. Os técnicos poderão orientar seus atletas desde de que não usem palavras ou gestos que venha denegrir a imagem da competição.



Art. 23. Qualquer reclamação quanto a arbitragem, deverá ser feita à Comissão Organizadora pelo o técnico do atleta.





CATEGORIAS DE PESO

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FORMULÁRIO DO ÁRBITRO



Nome:



Data: Local: País:



Árbitro: Stilo ( light – full – kick – thai ):



Atleta: Categoria: Rounds:



Tipo de competição: clássico – copa – campeonato – outros:



CORNER VERMELHO CORNER AZUL

Nome:

Confederação/País:

Peso: Nome:

Confederação/País:

Peso:

PONTOS KD FALTAS RESULTADO ROUND PONTOS KD FALTAS RESULTADO

1

2

3

4

5

Total vermelho: Total azul:



GANHADOR: VERMELHO AZUL EMPATE



OBSERVAÇÕES:



KO Kcock out SUR Desistência CONSULTA DO ARBITRO SOBRE LANCE DUVITOSO OBSERVAÇÃ CASO EMPATE

RSC Luta interrompida pelo juiz ST Joga a Toalha ( ) LEGAL

( ) MELHOR TERCNICA

DIS Desqualificação DOD Decisão Medica

( ) ILEGAL ( ) MELHOR DEFESA

BDIS Ambos desqualificados NC Sem Interrupção

( ) NÃO VISTO ( ) EFICIÊNCIA

EM QUE ASSALTO OCORREU

( ) ( ) MELLHOR ATAQUE



ASSINATURA: